VINHOS DE PORTUGAL

descubra o mundo FASCINANTE dos VINHOS portugueses

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Portugal tem um grande número e variedade de vinhos da mais alta qualidade e com uma excelente relação qualidade/preço, que assenta na diversidade e singularidade das suas uvas e terroirs. Tudo isto faz com que, atualmente, a reputação internacional do vinho português seja inquestionável. A marca “Vinhos de Portugal”, criada em 2010, é responsável por reforçar e promover a excelência dos vinhos portugueses, nos vários mercados internacionais.

Além disso, o vinho português destaca-se pelo seu importante peso na economia, pelo valor económico que gera e pelo número de empregos que cria, tanto direta como indiretamente. As áreas vitivinícolas portuguesas têm um grande potencial para o enoturismo, e é por isso que, nestas áreas
surgiram novas infraestruturas de enoturismo, tais como adegas, hotéis, restaurantes e lojas, que geram empregos, bem como um valor económico significativo.

PRODUÇÃO DE VINHO EM PORTUGAL

90% da produção portuguesa é vinho de qualidade:

    • Mais de metade corresponde a vinhos DOP (53,42 %)
    • Mais de um terço (36,78%) corresponde a vinhos com Indicação Geográfica Protegida (IGP).

VINHOS DE PORTUGAL EM NÚMEROS:

    • 25 anos a promover os vinhos portugueses
    • 21 mercados internacionais prioritários
    • 8,3 milhões de euros investidos na promoção em 2022
    • +100 ações de marketing implementadas todos os anos
    • 925 milhões de euros em exportações de vinhos portugueses em 2021
    • 7,3 milhões de hl de produção de vinho em 2021
    • 11,5% das exportações de produtos alimentares de Portugal em 2021
    • 47% Esta é a percentagem da produção de vinho exportado em termos de volume
    • 9.ª É a posição de Portugal na lista do comércio internacional de vinho em 2021

SUPERFÍCIE DE VINHA

    • 192 028 ha Superfície total de vinha em Portugal (2021)
    • 2,7% da superfície mundial de vinha

PRODUÇÃO DE CADA TIPO DE VINHO (2020/21)

 

PRINCIPAIS UVAS TINTAS

 

PRINCIPAIS UVAS BRANCAS

 

A marca Vinhos de Portugal é uma marca coletiva e uma ferramenta de comunicação para os vinhos portugueses em todo o mundo. É um exercício coletivo conduzido pelo IVV, Instituto da Vinha e do Vinho.

O trabalho para a criação da marca Vinhos de Portugal teve início em 2008 tendo culminado, com sucesso, em 2010. A marca tem como objectivo promover a imagem dos vinhos portugueses nos diversos mercados internacionais através do desenvolvimento e execução de estratégias e planos de mercado tão inovadores e relevantes, que posicionem Portugal como o próximo “hot spot” da cena internacional de vinhos a 3 anos. O foco é colocado em  21 mercados estratégicos.

REGIÕES VITIVINÍCOLAS DE PORTUGAL

Portugal conta com 14 regiões vitivinícolas que produzem vinhos únicos e distintos, graças à enorme quantidade de uvas nativas e diversidade de climas e solos.

Indice
01. VINHO VERDE
  • DO VINHO VERDE
  • IG MINHO
02. TRÁS-OS-MONTES
  • DO TRÁS-OS-MONTES
  • IG TRANSMONTANO
03. PORTO E DOURO
  • DO DOURO
  • DO PORTO
  • IG DURIENSE
04. TÁVORA E VAROSA
  • DO TÁVORA – VAROSA
  • IG TERRAS DE CISTER
05. DÃO
  • DO LAFÕES
  • DO DÃO
  • IG TERRAS DO DÃO
06. BAIRRADA
  • DO BAIRRADA
  • IG BEIRA ATLÁNTICO
07. BEIRA INTERIOR
  • DO BEIRA INTERIOR
  • IG TERRAS DA BEIRA
08. LISBOA
  • DO ENCOSTAS D’AIRE
  • DO ÓBIDOS
  • DO ALENQUER
  • DO ARRUDA
  • DO TORRES VEDRAS
  • DO LOURINHÃ
  • DO BUCELAS
  • DO CARCAVELOS
  • DO COLARES
  • IG LISBOA
09. TEJO
  • DO DOTEJO
  • IG TEJO
10. PENÍNSULA DE SETÚBAL
  • DO PALMELA
  • DO SETÚBAL
  • IG PENÍNSULA DE SETÚBAL
11. ALENTEJO
  • DO ALENTEJO
  • IG ALENTEJANO
12. ALGARVE
  • DO LAGOS
  • DO PORTIMÃO
  • DO LAGOA
  • DO TAVIRA
  • IG ALGARVE
13. MADEIRA
  • DO MADEIRA
  • DO MADEIRENSE
  • IG TERRAS MADEIRENSES
14. AÇORES
  • DO GRACIOSA
  • DO BISCOITOS
  • DO PICO
  • IG AÇORES

VINHOS PORTUGUESES CERTIFICADOS

REGIÕES DOC (OU DOP)

No topo da hierarquia europeia do vinho, Portugal conta com 31 DOC/DOP. Atualmente, ambos os termos são utilizados em Portugal, o tradicional “DOC” local que significa Denominação de Origem Controlada, enquanto o novo “DOP” pan-europeu significa Denominação de Origem Protegida. Cada uma destas regiões tem limites geográficos estritamente definidos. Nota: os números no mapa só vão até 28 porque três das regiões, Douro e Porto, Madeira e Madeirense, Setúbal e Palmela, têm a mesma “pegada” e estão numeradas em conjunto. Os regulamentos das DOC também definem rendimentos máximos de uva, as variedades de castas recomendadas e permitidas entre outros e todos os vinhos têm de ser degustados, provados e aprovados oficialmente.

VINHO REGIONAL (O IG OU IGP)

O país inteiro está dividido em 14 zonas de “vinhos regionais”. Durante anos, os vinhos destas zonas têm sido rotulados em Portugal como Vinho Regional. Agora a União Europeia introduziu novos títulos para esta categoria de vinho: “IG”, que significa “Indicação Geográfica” ou “IGP” – “Indicação Geográfica Protegida”. A maioria das regiões portuguesas optou por manter a anterior denominação, VR. As normas que regem a produção de vinhos regionais são muito menos rigorosas do que as que regem os vinhos com Denominação de Origem. No entanto, muitos vinhos portugueses de prestígio são classificados como Vinho Regional. Isto deve-se frequentemente ao facto de o produtor ter optado por utilizar castas que não são permitidas na DOC local, ou pelo menos não nessas combinações ou proporções em específico. As regras mais brandas do Vinho Regional conferem aos produtores mais espaço para a individualidade, embora estes vinhos ainda tenham de satisfazer determinados critérios em termos de casta, teor alcoólico mínimo, etc.

VINHO

Os Vinhos (vinhos de mesa) são os vinhos mais simples de Portugal, não estão sujeitos a nenhuma das normas estipuladas para os vinhos de qualidade ou regionais. Contudo, há alguns vinhos aclamados pela crítica que são rotulados simplesmente como vinhos de mesa. Costumam ter origem em viticultores que optaram por trabalhar fora das regras oficiais e classificaram deliberadamente o seu vinho como vinho de mesa.

PRINCIPAIS VARIEDADES DE UVA

O grande número de variedades de uvas nativas (mais de 250) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito marcadas.

As variedades de castas autóctones de Portugal são um tesouro nacional. Emocionantes, distintas, apreciadas e saboreadas por gerações de portugueses amantes de vinho. Prontas para serem descobertas como novos sabores pelos consumidores de vinho de todo o mundo. Descubra algumas das melhores!

UVAS BRANCAS

ALVARINHO

A uva Alvarinho produz vinhos brancos ricos e minerais com carácter, com notas frutadas de pêssego e citrinos, e por vezes frutos tropicais e flores. Esta uva branca de elevada qualidade há muito que é apreciada no noroeste de Portugal e está amplamente plantada na parte norte da região do Vinho Verde, entre o rio Lima e o rio Minho, que faz fronteira com Espanha. (É possível que conheça com a versão espanhola, Albariño) A sua origem é a sub-região de Monção e Melgaço na região do Vinho Verde. Os vinhos da casta Alvarinho são mais encorpados e com mais teor alcoólico do que a maioria dos vinhos da região do Vinho Verde e têm um enorme potencial de envelhecimento, e são frequentemente engarrafados como uma única variedade, com o respetivo nome no rótulo. Estes vinhos são deliciosos quando jovens, mas podem envelhecer bem. Os viticultores de outras regiões de Portugal reconheceram a qualidade do Alvarinho e a variedade está lentamente a estender-se para sul.

ARINTO | PEDERNÃ

A uva Arinto | Pedernã proporciona vinhos minerais elegantes com predominância de aromas de maçã e limão, quando novos e frescos, mas que também podem adquirir alguma complexidade no envelhecimento. É a principal uva dos famosos vinhos brancos de Bucelas, a norte de Lisboa. É uma uva que mantém a sua frescura mesmo em temperaturas mais elevadas, facto pelo qual se disseminou pelo país, principalmente em regiões quentes como o Alentejo, onde ajuda a equilibrar a acidez reduzida das uvas da região. Também tem muito sucesso na região do Vinho Verde, onde é conhecida pelo nome Pedernã. A sua acidez natural elevada é também uma vantagem para a produção de espumantes. Arinto é a principal uva dos famosos vinhos de Bucelas, vinhos brancos finos e elegantes do norte de Lisboa. É uma uva de maturação tardia com a grande vantagem de manter a sua acentuada acidez mesmo em condições de calor. Não surpreende que esteja a crescer em grande parte do país. Normalmente confere frescura e elegância às misturas de outras variedades brancas. É também bem-sucedida na fria região do Vinho Verde, onde é conhecida como Pedernã. A sua acidez crocante é também uma vantagem para os vinhos espumantes.

ENCRUZADO

A variedade Encruzado produz brancos elegantes, equilibrados e encorpados, com aromas florais delicados e cítricos e por vezes com um carácter mineral intenso. O Encruzado, delicioso no seu estilo puro, sem envelhecimento, também responde bem à fermentação ou envelhecimento em carvalho, dando origem a vinhos, finos e bem estruturados que podem amadurecer e ganhar complexidade durante muitos anos. É mais provável que o encontre na região do Dão, no norte, quer como casta única, quer em lotes: são alguns dos vinhos brancos mais interessantes de Portugal. Na vinha, mesmo em condições quentes, as uvas Encruzado mantêm a sua acidez fresca e amadurecem perfeitamente sem se tornarem demasiado doces.

FERNÃO PIRES | MARIA GOMES

A variedade Fernão Pires | Maria Gomes produz brancos leves, frutados e perfumados que fazem lembrar o Moscatel no seu sabor: floral e cítrico. O seu sabor é mais fresco quando colhido cedo para o beber jovem e fresco. Também é utilizado em vinhos espumantes e pode, ocasionalmente, ser colhido mais tarde para produzir vinhos doces. É a uva branca mais cultivada em Portugal e é cultivada mais ou menos em todo o lado, mas principalmente na costa ocidental, incluindo a Península de Setúbal, o Tejo, Lisboa e Bairrada, onde tem o nome de Maria Gomes.

UVAS TINTAS

BAGA

Esta uva de amadurecimento tardio proporciona, na maioria das vezes, tintos com taninos bem definidos, que podem ser adstringentes enquanto jovens, mas que se tornam mais complexos com o envelhecimento. Nos anos mais quentes, ou através de uma maturação e vinificação cuidadas, a Baga pode produzir vinhos tintos ricos e densos, com aromas de cereja e ameixa quando engarrafados e que, ao envelhecer, podem obter aromas mais suaves, embora mais complexos, de ervas, malte, cedro e folha de tabaco. É originária da Bairrada, mas também é cultivada em outras regiões como nas Beiras, incluindo o Dão.

É também utilizada como base para vinhos espumantes.

CASTELÃO

A uva Castelão desenvolve-se melhor em climas quentes e solos secos e arenosos como nas areias quentes e nas vinhas velhas da região de Palmela, a sul de Lisboa, na Península de Setúbal. Dá origem a vinhos firmes, delicados e frutados com aroma de framboesa e frutos silvestres que evoluem para um perfil com toques de cedro e caixa de tabaco. Proporciona vinhos de taninos proeminentes e acidez intensa sendo que os melhores exemplares prometem excelente capacidade de envelhecimento.

ARAGONEZ | TINTA RORIZ

A variedade Aragonez | Tinta Roriz produz vinhos tintos finos e elegantes, com aromas de frutos vermelhos, ameixas e amoras, taninos firmes e bom potencial de envelhecimento; é possível que o tenha conhecido do outro lado da fronteira como Tempranillo. Chamada Tinta Roriz no norte de Portugal, é uma das principais uvas para vinhos do Porto e do Douro, e é também importante na região do Dão. No Alentejo, denomina-se Aragonez. É geralmente utilizada em lotes com outras variedades.

TOURIGA FRANCA

A Touriga Franca produz vinhos densos, firmes, mas ricos e aromáticos, com toques florais e de amora. É uma das cinco uvas oficialmente recomendadas para o Vinho do Porto e é também utilizada em misturas de tintos do Douro; na verdade, é a uva mais plantada no Vale do Douro. É utilizada geralmente em misturas.

TOURIGA NACIONAL

A Touriga Nacional produz vinhos (incluindo Vinho do Porto) firmes e ricos em cor, com aromas e sabores complexos que remetem para as violetas, o alcaçuz, as groselhas negras e framboesas maduras, juntamente com um subtil toque cítrico de bergamota. É uma uva de origem setentrional, visto que tanto como o Dão e o Douro a reclamam como sua, mas agora é cultivada em todo o país. Tem potencial para produzir vinhos com excelentes capacidades de envelhecimento.

TRINCADEIRA | TINTA AMARELA

A Trincadeira | Tinta Amarela pode produzir tintos com toques de framboesa, sabores condimentados, com pimenta e ervas e uma acidez muito boa. Esta uva tinta cresce em todo o território português, principalmente em zonas secas e quentes, mas está provavelmente no seu melhor no Alentejo. Na região do Douro é conhecida como Tinta Amarela.

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